terça-feira, novembro 27, 2007

É assim no nosso país!


Enfim...

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quinta-feira, novembro 22, 2007

Artigo de Nuno Markl para os Trintões... :-)

Não consegui resistir a colocar aqui este texto que recebi por e-mail (apesar de já o ter recebido uma vez há já algum tempo, mas na altura foi falta de rembrança...), porque realmente sinto-me enquadrado nesta geração que agora anda perto dos 30 e constantemente verifica estas situações relativamente às gerações com menos de 20...
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Tá muito bom o texto... vale a pena ler!
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"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.
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E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
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O grande choque, entre outros nessa conversa,foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem?", perguntou ele.Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
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Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
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E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração : O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
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Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho...
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Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem,por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
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Óbvio,nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
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No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
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Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...
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Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro.
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Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
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Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
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Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
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É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."
(Nota: ...os chocolates n eram gamados no "Pingo Doce"... Ainda se chamava "Pão de Açúcar"!!!)
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Penso que só acrescentava as séries: os Soldados da Fortuna (aka A'Team), os Três Duques, o Justiceiro (versão em inglês, não a traduzida em brasileiro), os Transformers (que agora foram reavivado no filme... a minha namorada não conhecia, e já tem 25... lol), entre outras...
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Também acrescentava as brincadeiras com as bombinhas de Carnaval (que na altura vendiam-se nas papelarias...), ir ao cinema e bater palmas e fazer um ganda chavascal quando o filme começava (ai...ai... o antigo cinema de Faro... boas tardes passei lá...), entre outras que eu agora já nem me consigo lembrar...
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Enfim...
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Realmente as gerações nada têm umas a ver com as outras...

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segunda-feira, novembro 19, 2007

Sexta-Feira

Não foi na Sexta-Feira, mas sim no Sábado!
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Sexta-Feira é o nome da peça que fomos (eu, sandra, anselmo e puto Marc) ver ao Teatro Municipal de Faro, e que retrata parte da história do Robinson Crusoe e do seu escravo Sexta-Feira!
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E daí? Que tem isso de mais? - perguntam vocês.
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E daí que a peça foi excepcionalmente diferente!
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Ora vejamos:
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  • Antes de começar, tivemos que levantar uns auscultadores sem fios, para ouvir toda a narração da história;
  • A peça começou na rua(!) (que friozinho que tava!!!), com os 4 protagonistas a andarem de um lado pró outro em cima da fachada do teatro (tipo uma varanda!);
  • Depois fomos para dentro, pensando que nos íamos sentar pra ver o resto, mas fomos levados para cima do palco e sentados no chão (haviam de ver as tias todas a reclamar... eheheh), enquanto os 4 actores iam andando de um lado pró outro, atando sacos de plástico brancos aos abrigos improvisados (imitando como se tivessem numa ilha);
  • Em seguida fomos praticamente arrastados para a parte de trás do palco pra ver o resto, e sentar novamente no chão, recebendo de seguida tb 1 saco de plástico pra atarmos uns aos outros(!);
  • E finalmente, os protagonistas sairam pela porta dos fundos do teatro montados em cima de 4 motões!!!

Basicamente, a verdadeira peça era o texto narrado que iamos ouvindo, pois os protagonistas nunca abriram piu... apesar de personificarem muito bem (e cada um +- à sua maneira) o que ia sendo narrado...

No final, moral da história, aparentemente, só eu é que tirei... (lol) E se quiserem saber qual é, vão ver a peça...


"ENCENAÇÃO, Igor Gandra TEXTO, João Pedro Domingos d'Alcântara Gomes INTERPRETAÇÃO, Ana Gabriel Mendes, Julieta Rodrigues, José Pedro Ferraz, Rodrigo Malvar MÚSICA, Fernando Rodrigues VÍDEO, Luís Espinheira CENOGRAFIA, Igor Gandra MOVIMENTO, Carla Veloso DESENHO DE LUZ, Rui Maia DIRECÇÃO DE MONTAGEM, Frederico Godinho OFICINA DE CONSTRUÇÃO, Virgínia Moreira FOTOGRAFIA DE CENA, Susana Neves

Espectáculo a partir das leituras de Robinson Crusoe.Uma estória de náufragos, uma história de náufragos.Uma pessoa + kit de sobrevivência composto por elementos de utilidade duvidosa. Um abrigo provisório… definitivamente provisório. Quotidiano reinventado.A minha sorte e a do outro, encalhados, desencantados, irremediavelmente esperançados.A jangada está em construção. A viagem de regresso sem regresso.

CO-PRODUÇÃO: TEATRO DE FERRO/TEATRO MUNICIPAL DE FARO/SERVIÇO EDUCATIVO E FESTIVAL DE MARIONETAS DO PORTO"

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domingo, novembro 11, 2007

Como foi??

A malta a apertar...
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... foi fixe!
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Tendo em conta que fomos blocar (mas não muito!) pra Sintra na 5ª à tarde, escalámos na 6ª à tarde em Poios e sábado todo o dia nas Buracas (na falésia da moda!), sabendo de antemão que iriamos estar todos rotos no domingo para a prova, até que não fiquei muito mal...!!!
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19º lugar em 44 participantes Séniores Masculinos!
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Para um "velho, gordo e destreinado" (como algumas más línguas queriam acreditar!), não foi nada mau ficar na frente de alguns escaladores de mais de V duro... até mesmo de alguns que até escalam sétimos muitos e alguns oitavos (ou pelo menos experimentam...)!!! Até fiquei na frente de alguns que têm patrocínios e paitrocínios... mas enfim...
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Acima de tudo, acho que fiquei à frente de mim próprio.... ou meu "eu" que chegou de manhã à prova ficou bem mais lá pra trás, porque o meu verdadeiro "eu" veio à superfície, e num esganar de contracção (in)voluntária de alguns conjuntos de tendões e pseudo-músculos fez com que superasse quase todos os problemas que me propús a experimentar... e quase sempre à 1ª!!!
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Gabarolices à parte, só queria acrescentar que a prova mais uma vez provou possuír um formato de competição ideal para cativar os praticantes a competir, tendo-se visto um incrível número de presentes (91!!!), e principalmente muitos jovens, quer masculinos quer femininos! Mais uma vez a organização do NME esteve incansável, montando um campeonato espectacular, estando também de parabêns os equipadores que desta vez nos presentearam com 19 espectaculares problemas (muito criativos a maioria).
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Vamos esperar para ver para quando as próximas provas, e ver se esta pseudo "boa forma" vai vir ao de cima outra vez...
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E agora deixo algumas fotos (obrigado às almas caridosas que convenci a tira-las!)
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O clássico do tecto... este ano bastante mais acessível!

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O problema das vermelhas (na ilha)... um dos melhores!!!

Com direito a macacadas e tudo! eheheh

O problema da fissura! Que quebra-cabeças! Devia ter lá ido mais cedo... Será que isto era já preparação para o Encontro da Barragem de Santa Lúzia???!?

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quinta-feira, novembro 01, 2007

Finalmente Campeão!!!


Já era sem tempo!!!
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Após 4 ou 5 campeonatos a ficar sempre em 2º e 3º lugar, foi desta que consegui assegurar o 1º lugar (mesmo na última jornada!), e finalmente subir de divisão!!!
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Agora já ando na VII, o que já implica ter que comprar jogadores que mostrem mais valor em campo, porque senão vou levar grandes doses... :)
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Já jogo Hattrick desde 2005, e continuo religiosamente a dar bi-semanalmente as ordens para os jogos amigáveis e de campeonato! E é bastante engraçado ver a produtividades dos jogadores a passar plas diversas fases, com altos e baixos, consoante as nossas acções e ordens...
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É pra continuar! ;)

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